Hipnose Clínica
Há muitos mitos sobre hipnose, a maioria deles sem fundamentação científica e alimentada por aproveitadores e exploradores da ignorância alheia. A verdade é que você é hipnotizado diariamente, sem saber, pela TV, pelas mídias.
A Hipnose Clínica é um recurso terapêutico que visa o acesso ao nível subconsciente sem a interferência do bloqueio consciente que o censura. Dessa forma, o paciente-cliente é capaz de acessar níveis de memória que não consegue alcançar quando a mente encontra-se em modo consciente alerta padrão (nível Beta) , tornando possível encontrar e tratar a origem de complexos encadeamentos que resultam em traumas, fobias, transtornos obsesivo-compulsivos, alterações de comportamento e alterações cognitivas, vícios, insônia, ansiedade, depressão e doenças psicossomáticas das mais variadas. Os benefícios são muitos, desde curas até a potencialização exponencial de habilidades cognitivas para auxílio em concursos, na vida profissional e pessoal. É uma prática segura desde que orientada por profissional credenciado e regulamentado. Por isso, para sua segurança, é importante verificar se o hipnoterapeuta em questão é registrado.
Mitos sobre a hipnose:
Mito da inconsciência - O transe hipnótico não é um desmaio, é um estado de consciência focada, profunda, não periférica.
Medo de não sair do transe - Mesmo em transe profundo, o hipnotizado recusando-se a voltar do transe por alguma razão voluntária acabará, no máximo, adormecendo e, invariavelmente, acordará.
Medo de contar segredos sem querer - Mesmo em transe a mente mantém ativos os dispositivos de autopreservação. Além disso, durante o transe hipnótico o paciente não é encorajado a falar, quem fala é o terapeuta.
Medo de ser dominado pelo Hipnoterapeuta - O terapeuta é apenas o facilitador do processo, acompanhando o paciente em sua jornada para que ele siga o caminho de forma segura e eficaz. Não há controle, apenas a condução segura em um processo de cura onde o agente é o próprio hipnotizado.
Quando funciona e quando não funciona?
A terapia através da hipnose trabalha sobre a plataforma da vontade. O paciente-cliente precisa "querer" realmente render-se ao transe, iniciar a terapia por vontade própria e não porque alguém o levou ao consultório ou insistiu para que consultasse o hipnoterapeuta. A terapia será bem sucedida se houver, por parte do paciente-cliente a real disposição voluntária em estar no processo. Além disso, em alguns casos, é preciso entender o quanto o meio interfere na condição específica a ser tratada. Em certas situações, não adianta tratar apenas a pessoa, é preciso que haja intervenção também na família.
Assista o vídeo para saber mais: